sexta-feira, 21 de março de 2014

Clube de leitura desperta gosto por livros entre estudantes do Sertão

Alunos que participam do projeto chegam a ler cerca de 30 livros por ano.
“O clube de leitura funciona há 6 anos e é um sucesso”, afirma idealizador.


Um projeto de leitura de uma escola de Petrolina, no Sertão pernambucano, tem fomentado o gosto pela leitura entre os estudantes. O clube de leitura ‘Leia’ funciona há seis anos e a média anual de livros lidos pelos participantes é de 9,8 bem acima da média nacional, que é de 1,85 livros por pessoa, segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Pró-Livro, em março de 2012.
De acordo com o coordenador do clube, Genivaldo do Nascimento, os alunos estão acima da média anual de leitura do Brasil e de alguns países da América do Sul, onde o ensino é melhor. “A média anual de livros lidos no Brasil é de 1,8 e na Argentina e Chile são de 4,5 a 5,0”, explica.
Cerca de 190 alunos que estudam do 6º ao 9º ano participam do ‘Leia’, mesmo sem isso contar nota extra nas disciplinas, o que aponta que os estudantes fazem parte do grupo por gostarem de ler.
“O clube tem o objetivo de intensificar a leitura de adolescentes, porque é nessa fase que percebemos que o aluno mais de afasta da leitura e é uma problema grave, porque o brasileiro em geral ler pouco, comprado com países desenvolvidos, no Japão a média anual de leitura por habitante é de 35 livros”, diz.
Genivaldo explica que a escola faz uma lista de livros para cada faixa etária e deixa disponível na biblioteca. O aluno pega o livro gratuitamente, leva para casa e tem um prazo para terminar a leitura. Depois é realizada uma roda de conversa aos sábados, quando os alunos entregam um resumo do que leram e comentam diante dos demais sobre o livro, fazendo uma avaliação e indicam se gostaram ou não e o porquê.
Ao escutarem os depoimentos dos colegas, surge o interesse pela história e os alunos vão trocando os livros. O coordenador conta que no final do ano o participante que conseguir ler mais livros recebe um prêmio de incentivo, como um pen drive ou máquina fotográfica.
Ao final de cada ano o grupo costuma viajar e já visitou a Bienal do Livro em São Paulo, SP, e em Recife, PE, onde teve a oportunidade de participar da programação, com uma explanação sobre o projeto desenvolvido na escola. “Fazemos as viagens para que eles tenham contato com os autores dos livros e como aqui em Petrolina não tem livraria, para que eles tenham acesso a outras obras”, ressalta.

Fonte

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tudo sobre leitura

Formar leitores é uma tarefa que começa antes mesmo da alfabetização e se estende por toda a vida escolar. Pensando nisso, preparamos um especial com tudo o que você precisa saber sobre leitura! Confira reportagens, vídeos e planos de aula desenvolvidos especialmente para ajudar você a despertar em seus alunos o gosto pelos livros e garantir que eles consigam ler e entender os mais diversos tipos de texto. BOA LEITURA!

Foto: RICARDO JAEGGER

terça-feira, 21 de maio de 2013

A Cabana

A Cabana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Shack
A Cabana
Autor (es)William P. Young
Título em PortugalA Cabana
Título no BrasilA Cabana
Assunto«Uma metáfora para investigar o problema da dor.»
GéneroFiccional
SérieFiccional
Linha de tempo da históriaFim de semana
Espaço onde decorre a históriaDentro e à volta de uma cabana
Arte de capaMarisa Ghiglieri, Dave Aldrich e Bobby Downes
EditoraWindblown Media
FormatoCapa em cartão
Lançamento2007 07 01
Páginas272
ISBN978-0-9647292-3-0
Edição portuguesa
TraduçãoFernando Dias Antunes
EditoraPorto Editora
Lançamento2009
ISBN978-972-0-04178-4
Edição brasileira
TraduçãoAlves Calado
EditoraSextante
Lançamento2008
ISBN978-85-99296-36-3
A Cabana é um livro escrito pelo Canadense William P. Young, lançado originalmente em 2007 e que desde então já vendeu mais 12 milhões de cópias.1 A Cabana foi publicado em português pela primeira vez em 2008.

Índice

[esconder]

Enredo

O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido violentada e assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.
Vivendo desde então sob a "A Grande Tristeza", Mack, três anos e meio depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?".

Histórico

O livro, que tornou-se um best-seller desde seu primeiro lançamento2 , não foi escrito para ser publicado, conta o autor. A história havia sido criada como um presente que Young imprimiu para 15 amigos no Natal de 2005.
Young afirma que muito da história tem a ver com sua própria experiência de vida e que escreveu o livro em uma ocasião que "ele próprio precisava de consolo"'.3
A receptividade da história levou Young a mostrar o livro para dois produtores de cinema, Wayne Jacobsen e Brad Cummings. Após re-escrever a história 4 vezes em pouco menos de um ano e meio, Young enviou a versão final para 26 editoras, tendo sido recusada por todas. Por causa disso, Jacobsen e Cummings criaram uma editora4 e finalmente publicaram o livro, com um orçamento de divulgação inicial de 300 dólares.2

Análises

Vale lembrar também que apesar de ser um livro de ficção com uma história muito intrigante, o conceito de santíssima trindade deste livro mais volta-se para o modalismo do que aquele da trindade propriamente dito.5 Isso porque no livro encontram-se frases do tipo "E Deus falou assim: eu sou verdadeiramente humano na figura de Jesus." ou ainda "existe um círculo de relações entre nós [Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo] ao invés de uma cadeia de comando" consistentes com modalismo
Este livro tem uma semelhança com o Livro O Mundo de Sofia que fala de uma menina de 15 anos e um major que tem uma cabana numa floresta. A menina começa a receber correspondências de um curso de filosofia alem de cartões postais de um suposto combatente Norueguês que serve no Libano. A historia se passa ao entorno da cabana do major.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cabana

sábado, 18 de maio de 2013

Aos 95 anos, aposentado de Sorocaba diz ter alcançado a marca de dez mil livros lidos,


José Maria Tomazela - O Estado de S. Paulo
SOROCABA - O aposentado Cid Odin Arruda, de Sorocaba, acaba de atingir um recorde: aos 95 anos, ele alcançou a marca de dez mil livros lidos. Simbolicamente, o décimo milésimo volume foi retirado no último dia 9 do Gabinete de Leitura Sorocabano, quando Arruda levou para casa o volumoso “O Cemitério de Praga”, do escritor Umberto Eco. “Estava curioso, mas fiquei um pouco decepcionado com a história”, comentou três dias depois, com a leitura quase no final. A marca obtida pelo homem que se diz “viciado em livros” é simbólica. A rigor, ele acha que leu alguns milhares de títulos a mais. “Antes, minha média era de quatro livros por semana”, diz.
Aposentado ganhou medalha cultural em 2008 - Epitácio Pessoa/Estadão
Epitácio Pessoa/Estadão
Aposentado ganhou medalha cultural em 2008
O aposentado não guarda livros em casa. Ele prefere viajar em busca de boas leituras e se tornou conhecido em bibliotecas até de outros Estados, como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. Em Guarapari (ES), esteve 22 vezes e em todas visitou a biblioteca. Funcionários desses locais veem-se no dilema de encontrar um livro que Arruda ainda não tenha lido e já se referem a ele como o “senhor Biblioteca”. No Gabinete de Leitura, em Sorocaba, fundado em 1866, ele é um dos sócios vivos mais antigos. Em 2008, foi agraciado com a medalha cultural concedida a pessoas compromissadas com a cultura. O problema é que ele já leu quase todo o acervo, segundo a funcionária Nilcéia Alves dos Santos. “Quando ele pede um livro, tenho de buscar lançamentos.”
Na companhia da mulher, a professora Elza Bertazini Bracher, de 86 anos, também amante dos livros, Arruda viaja entre oito e dez vezes por ano e escolhe como destino cidades que têm bibliotecas. Ele prefere edições volumosas, mas com personagens bem definidos. Um de seus recordes foi um livro de 1.110 páginas lido em cinco dias. “Sou ruim para nomes, mas lembro que a coleção mais detalhada de Os Miseráveis (Vitor Hugo), com sete volumes, foi lida em uma semana.”
O hábito da leitura vem de família. O avô, José Antão de Arruda, foi o primeiro bibliotecário do Gabinete Sorocabano, cargo depois exercido por seu pai, José Odin de Arruda. Era função do bibliotecário indicar livros para estudantes e sócios. “Como meu pai não tinha tempo de ler todos, pegava um pacote de livros e pedia que eu lesse e contasse a história para ele.” O então menino de 12 anos pegou gosto. “Lia às vezes um livro inteiro no dia e, quando eu dizia que era ruim, meu pai vetava.” Ele também era incentivado pela mãe, professora.
Apesar da paixão pela leitura, Arruda não gostava de estudar e, ao contrário dos pais, que hoje dão nome a escolas da cidade, não se tornou professor. “Sempre preferi o comércio e só estudei até o primeiro ano da antiga escola normal.” Arruda leu todos os clássicos, de “Os Lusíadas” (Camões) a “Dr. Jivago” (Boris Pasternak) e a Bíblia completa, várias vezes. Entre os preferidos estão obras que versam sobre reis, imperadores e faraós. Entre os brasileiros, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Jorge Amado. “Oh, caboclo bom!”, diz sobre o baiano. Sobre os autores modernos, uma crítica. “Eles criam personagens demais, deixam o livro difícil de entender.” Arruda ainda toma ônibus para ir à biblioteca e se considera um dos mais antigos leitores do Estadão. “Ele é um fã, a primeira coisa que lê na biblioteca é o jornal”, diz dona Elza.